10 bons exemplos para educar e celebrar o Dia Mundial da Infância

Generosidade, honestidade e respeito são melhor compreendidos pelos pequenos por meio de atitudes que os pais tomam no dia-a-dia

Falar sobre valores éticos e morais com uma criança parece tarefa complicada. Afinal, de que maneira ela conseguiria compreender que corrupção, desonestidade, egoísmo e ganância são atitudes que podem prejudicar as pessoas ao redor – e por isso devem ser evitadas? Esse tipo de ensinamento se dá melhor por meio do exemplo e das atitudes corriqueiras e cotidianas dos pais, sem a necessidade de “discutir a relação” para determinar o que é certo e errado.

Nesta terça-feira (21), data em que é comemorado o Dia Mundial da Infância, vale refletir sobre os valores que influenciam a formação dos pequenos e que também impactam a fase adulta. São eles, além de outros fatores, que determinam uma infância plena, segura e feliz. A data, instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e Juventude, tem como objetivo celebrar e garantir direitos fundamentais das crianças, para que elas se realizem como pessoas e cidadãs no convívio social.

1 TOLERÂNCIA:

saber conviver com as diferenças de cada um é algo que levamos para a vida toda. O ideal é explicar para os pequenos que devemos valorizar as qualidades dos outros, em vez de apenas criticarmos e rejeitarmos os seus defeitos.

2 HONESTIDADE:

não existe mentira leve e mentira grave. Mentir é um ato de desonestidade, e ponto. Por isso, estabeleça diálogo aberto e claro com os pequenos, evitando mentirinhas inofensivas e reforçando que a verdade é sempre o melhor caminho.

3 RESPEITO PELA NATUREZA:

muitos adultos não tiveram essa formação, mas consciência ecológica é fundamental para as novas gerações, que cuidarão do planeta. Simples atos já fazem a diferença, como economizar água.

4 GENEROSIDADE:

esse é um valor que faz bem para a alma e para o coração. Evitar atitudes grosseiras, mesquinhas e egoístas já dá lugar a um olhar mais generoso e cuidadoso para com os outros.

5 ENTREGA:

é um valor que muitas crianças perdem conforme atingem a idade adulta. Se entregar não é estar vulnerável e fragilizado, é se comprometer com a felicidade das pessoas que estão ao nosso redor. Isso torna o ambiente muito mais feliz.

6 RESPONSABILIDADE:

indispensável para que os pequenos tenham sucesso quando precisarem se ‘virar’ por conta própria. Vale lembrar que toda atitude tem consequências e que, por isso, devemos sempre tomar ações com responsabilidade.

7 SOLIDARIEDADE:

um valor universal, que deve estar na base da formação das crianças. Ser solidário ao próximo cria laços de afeto e cordialidade. Em outras palavras, o mundo se torna um lugar mais feliz, sem espaço para ‘tirar vantagem’ dos outros.

8 CONFIANÇA:

viver desconfiado e esperando o pior dos outros é como se envenenar aos poucos, adotando uma postura cada vez mais rancorosa. Que tal ensiná-los a ver o melhor das pessoas e a acreditar em seus atos de bondade?.

9 LIBERDADE:

viver reprimindo os desejos das crianças é uma atitude negativa. Os pais precisam permitir que as crianças se aventurem pelo mundo, encarando sucessos e frustrações de frente.

10 RESPEITO:

saber ouvir o outro lado inspira tolerância e companheirismo entre as pessoas, mesmo que elas não concordem. Vale começar ouvindo o que as crianças têm a dizer, antes de impor um modelo de educação em que só os pais têm algo a falar.

“O valor primordial que deve ser ensinado às crianças tem origem no amor, porque ele consegue abraçar tudo. Dele, surge a aceitação, o comprometimento com o outro, a entrega e a confiança. Quando não temos valores fundamentados nesse sentimento, nos distanciamos do centro de amor. O resultado é que passamos a vida inteira buscando conforto em terapia, meditação ou religião, para tentar estabelecer essa conexão com algo mais profundo”, pontua Daniella Freixo, psicóloga infantil e autora do livro “Conversa com criança: presença-caminho”.

Generosidade, solidariedade, compaixão e paciência também entram na lista nessa lista de valores que influenciam a vida como um todo. Esse último, aliás, é um ponto que merece atenção. Para a psicóloga Ana Cristina Fraia, da Clínica Maia, é cada vez mais comum vermos crianças e adolescentes impacientes e imediatistas.

“Vivemos em um mundo onde tudo acontece muito rápido. O problema é que essa pressa acaba tirando o foco de outras coisas importantes, como saber aproveitar um momento de contato com outra pessoa. Isso é outra coisa que está se perdendo, e que precisa ser valorizada e estimulada pelos pais dentro de casa. O simples hábito de sentar no chão e brincar com os filhos já ajuda, nesse sentido”, conclui.

Fonte: Com informações do site Delas

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